Narrativa vida escolar
- marcelocboth
- 1 de dez. de 2015
- 2 min de leitura
Trabalho para a disaciplina Gastronomia e Ensino
A minha vida escolar começa nos Ursinhos Carinhosos, uma pré-escola que eu gostava bastante de frequentar. As lembranças da época são escassas, mas lembro de gostar muito das idas à pracinha dos Ursinhos e das professoras que tive.
O ensino fundamental e médio foram no Laura Vicuña, uma escola particular salesiana de freiras, bem Uruguaiana/RS, minha cidade natal. Nessa época, weu era uma aluno dedicado, comportado, bastante tímido e “certinho”, buscando sempre não decepcionar, principalmente a mim mesmo, mesmo sem saber o que isso de fato significava. Hoje, analisando os onze anos da minha vida passados nessa escola, percebo como a visão conservadora e moralista da mesma, prejudicaram o meu desenvolvimento pessoal e como eu poderia ter sido produto reprodutor desse pensamento extremamente ultrapassado.
Apesar disso, tive bons professores nesse colégio. Entre eles, as professoras da terceira e quarta série, pelas quais nutro carinho e admiração pela didática e modo de tratar os alunos. No ensino médio, tive bons professores, porém muito poucos sabiam dar uma boa aula e despertar o interesse de nós alunos, pois a didática era muitas vezes, bastante ultrapassada. No entanto, lembro de um professor de matemática que admiro muito pela genialidade e o conhecimento e domínio da matéria e acredito ter aproveitado bastante seus ensinamentos.
Nessa mesma época, realizava simultaneamente, curso de língua inglesa em uma escola especializada no inglês britânico, que era novo para mim até então. Tive muita sorte de ter a oportunidade de ser aluno da Tina, uma professora que despertou em mim uma paixão pela língua. Ela sempre foi muito querida, engraçada, bem humorada e ministrava aulas com excelente didática, por essa razão sempre incentivou o interesse e o aprendizado dos alunos.
Ao analisar minha vida escolar, percebo que o sistema educacional brasileiro não satisfaz às necessidades das pessoas e sinto que foram anos perdidos da minha vida, que não fui incentivado a desenvolver minha criatividade e que a escola apenas me moldou numa “caixinha” para poder reproduzir o sistema.
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