Análise Sensorial
- marcelocboth
- 5 de dez. de 2014
- 1 min de leitura
As aulas de Análise Sensorial permitiram a experiência de diversas sensações, de apuração dos sentidos. Desde as primeiras experiências de identificação de gosto, textura, aroma, percebi que eu não sou um bom degustador. Mas a cadeira começou, de fato, a mexer com os meus sentidos a partir do filme “Perfect Sense”, que aborda um hipotético, porém não impossível cenário do futuro no qual as pessoas vão perdendo os sentidos de maneira gradativa e buscam novas sensações que chegam num ponto onde nada mais faz sentido. Enfim, é um filme bastante reflexivo e que me abriu os olhos para dar mais valor à importância de cada sentido. Mas foi na experiência de “comida às cegas”, que percebi o quanto a visão influencia no sabor e no gosto dos alimentos. Ao tentar identificar os ingredientes e me confundir bastante a respeito de alguns, notei o quanto o ato de comer é mecânico para mim. Acabei comprovando essa constatação através do monólogo de Marcel Proust declamado belissimamente pela professora Sinara. Essa experiência me motivou a buscar mais leituras ligadas aos sentidos e às sensações. A dificuldade que eu passei para relacionar os aromas e odores a memórias passadas deixou claro que eu ajo muito mecanicamente para comer e isso é uma das coisas que eu pretendo mudar de agora em diante.
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